terça-feira, 26 de agosto de 2008

Prêmio Superação Empresarial recebe inscrições até dia 12

Foram prorrogadas até o dia 12 de setembro as inscrições para o Prêmio Superação Empresarial, principal premiação paulista de competitividade para micro e pequenas empresas. O objetivo da premiação é reconhecer iniciativas dos empresários em aprimorar o seu negócio e alcançar a excelência em gestão, disseminando as práticas para quem pretende fortalecer o empreendimento.

Os interessados em participar do prêmio podem se inscrever pelo site www.premiompe.sebrae.com.br, diretamente nos escritórios regionais do Sebrae em São Paulo ou pelo correio. O prazo termina no 12 de setembro, às 18 horas.

Este ano a premiação vem com novidades. Entre as quais um troféu especial: o Destaque de Boas Práticas em Responsabilidade Socioambiental, que irá considerar a atuação dos negócios em ações e programas de contribuição para o desenvolvimento do meio ambiente. Qualquer empresa inscrita no prêmio que demonstrar interesse poderá concorrer a essa premiação.

Serão oito categorias avaliadas, divididas por segmento: indústria, comércio, serviços, turismo, agronegócios e as três novidades deste ano: saúde, educação e tecnologia da informação. A avaliação levará em conta as iniciativas, ações e atividades quanto à aplicação de tecnologias e métodos de gestão que se traduzam em ganhos de produtividade, rentabilidade e competitividade, com conseqüente melhoria da qualidade de vida das comunidades.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

HSBC lança linha de crédito para pagamento de 13º salário

O HSBC Bank Brasil lançou nesta segunda-feira (25) a linha de crédito que oferece capital de giro às empresas para o pagamento do 13º salário de seus funcionários.

O produto, com condições especiais de pagamento, foi criado para atender a crescente necessidade das empresas por crédito destinado especificamente ao pagamento de funcionários no final do ano, o que dá maior facilidade para o planejamento do fluxo de caixa empresarial.

O Capital de Giro 13º salário é destinado às pequenas e médias empresas, com faturamento anual até R$ 10 milhões, dos ramos industrial, comercial e de prestação de serviços.

De acordo com o faturamento da empresa e avaliação, o HSBC garante o financiamento de até 100% do valor da folha de pagamento do décimo terceiro salário da empresa, mais os encargos sociais.

O prazo de pagamento é de até 12 meses, com a novidade inédita de contar ainda com até 90 dias de carência para o pagamento da primeira parcela. O empréstimo pode ser contratado até 30 de dezembro de 2008.

Segundo Daniel Zabloski, diretor de pequenas e médias empresas do HSBC, a expectativa é que este ano, a procura por essa modalidade de empréstimo supere o atingido em 2007, que foi de R$ 250 milhões, com mais de 15 mil clientes atendidos. "Esperamos um aumento de 30% no volume de financiamento das folhas de pagamento das empresas. O lançamento da linha facilita o planejamento e dá flexibilidade de crédito à empresa", completa Zabloski.

As empresas podem requisitar a nova linha por meio do Gerente de Relacionamento, nas agências e nas plataformas de negócios do HSBC.

Fonte: MaxPress

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Prêmio CNI 2008 vai valorizar a produção nacional

Estimular e reconhecer as contribuições das indústrias brasileiras para o aumento da competitividade e a promoção do desenvolvimento sustentável. Estes são os principais objetivos do Prêmio CNI 2008, que será entregue em outubro às empresas que adotam as melhores práticas nas áreas de Inovação e Produtividade, Design e Desenvolvimento Sustentável.

No ano em que comemora 70 anos, a CNI quer ampliar a visibilidade das iniciativas de excelência não só no mercado nacional, mas também internacionalmente.

As inscrições já estão abertas em todo o país e vão até o próximo dia 29 de agosto. Podem participar micro, pequenas, médias e grandes indústrias, dos mais variados setores.

A premiação será no dia 28 de outubro, em Brasília, simultaneamente à solenidade de abertura da edição 2008 do Encontro Nacional da Indústria, o ENAI, que reúne todos os sindicatos patronais do Brasil.

Os três melhores trabalhos de cada categoria serão convidados a participar da solenidade de premiação e o resultado final dos vencedores será divulgado somente durante a festa.

Mais informações e o formulário de inscrição estão disponíveis no endereço eletrônico www.cni.org.br/premiocni

Fonte: RP1 COMUNICAÇÃO

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Faperj libera crédito para informatização de micro e pequenas empresas

Micro e pequenas empresas interessadas em informatizar seus negócios têm a chance de concorrer a uma verba não-reembolsável. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) dispõe de R$ 6 milhões, com teto de até 200 mil por projeto.

Negócios de pequeno porte podem concorrer a valores em torno de R$ 15 mil. Nessa faixa, a apresentação do projeto é bem mais simplificada, embora as exigências quanto à idoneidade e saúde financeira da empresa alcance todos os interessados.

Para concorrer ao Edital 16 da Faperj, os interessados devem apresentar um projeto e o Sebrae oferece assistência na elaboração deste documento. Ao todo, nove consultores foram capacitados pela entidade para atender à demanda de qualquer localidade do Estado do Rio de Janeiro, sem qualquer custo para o empresário.

O prazo para concorrer a esse recurso termina no dia 16 de setembro. Para encontrar a unidade do Sebrae mais próxima ao local em que estão no Rio de Janeiro, os interessados podem consultar o site www.sebraerj.com.br e procurar por Central de Relacionamento e Unidades de Atendimento. As consultas ao Edital 16 também podem ser feitas por meio do endereço www.faperj.rj

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Câmara aprova Microempreendedor Individual

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (13/08)Projeto de Lei Complementar 02/07, que que cria a categoria de Microempreendedor Individual e faz outros ajustes à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a Lei do Supersimples. Foram 307 votos favoráveis e um contrário.

Com a criação do Microempreendedor Individual, serão beneficiados empresários com receita bruta anual de até R$ 36 mil, como pequenas lanchonetes, serviços de conserto de eletrodomésticos, facções de costura, artesãos.

Entre outras modificações na Lei, o projeto permite a inclusão de novos setores econômicos no Simples Nacional, principalmente da área de saúde como serviços de próteses e diagnósticos médicos por imagem.

O projeto será enviado agora ao Senado.

Dilma Tavares da Agência Sebrae de Notícias

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pequenas empresas paulistas têm queda no faturamento no primeiro semestre

As micro e pequenas empresas paulistas apresentaram queda de 1,5% no faturamento entre janeiro e junho de 2008, em comparação ao primeiro semestre do ano passado, já descontada a inflação. O comércio foi o único setor com desempenho positivo no período, com um aumento no faturamento de +1,2%. As maiores perdas foram verificadas na indústria, com uma redução de 6,1%, seguida dos serviços, com queda de 3,2%. A receita total no período foi de R$ 128,5 bilhões.

Os dados constam da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, pesquisa realizada mensalmente pela entidade junto a 2,7 mil micro e pequenas empresas da indústria, do comércio e serviços na capital, região metropolitana de São Paulo, Grande ABC e interior.

Já o rendimento dos empregados nas MPEs apresentou variação positiva de 3,5% no semestre contra igual período do ano passado. O setor que apresentou maior taxa de crescimento na remuneração dos empregados foi o comércio, com aumento de 4,4%, seguido pelos serviços, que pagou salários e gratificações 3,5% maiores que igual período do ano passado.

O índice de pessoal ocupado médio por empresa também apresentou queda no primeiro semestre, registrando uma retração de 4,2% no total geral, incluindo os três setores.

O estudo completo está disponível em www.sebraesp.com.br, clicando em "Conhecendo a MPE", seção "Indicadores".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sebrae-SP disponibiliza simulador de tributos

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) disponibiliza simulador comparativo de tributos com o objetivo de apoiar empresários de micro e pequenas empresas e seus contabilistas a decidirem a melhor forma de tributação para suas empresas: Supersimples ou Lucro Presumido. O endereço é
http://leigeral.sp.sebrae.com.br/publicacoes/comercio_me_epp.aspx

sábado, 9 de agosto de 2008

Espírito Santo terá R$ 3 milhões para pesquisas em micro e pequenas empresas

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Fapes) vai investir mais de R$ 3 milhões para pesquisa em micro e pequenas empresas. A ação será possível por meio do Programa de Apoio à Pesquisa na Empresa (Pappe Subvenção), que tem como objetivo selecionar propostas empresariais para obtenção de apoio financeiro não-reembolsável (subvenção econômica) para desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores no Espírito Santo. Do total do recurso aplicado, R$ 2milhões são da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 1 milhão do Governo do Estado.

As inscrições para participação das empresas no Programa estão abertas até o dia 11 de agosto. O Edital, formulários de inscrição e os procedimentos encontram-se no site www.fapes.es.gov.br. Entre as áreas prioritárias contempladas no Programa estão: Biotecnologia, Biodiversidade, Agronegócios, Fármacos, Saúde, Nanotecnologia, Semi-condutores, Tecnologia da Informação e Comunicação, Biocombustíveis, Energias, Meio Ambiente, Automação, Logística Engenharias, Fruticultura, Rochas Ornamentais e Bebidas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Sebrae/SP recebe propostas para incubadoras

Da ASN
O Sebrae em São Paulo recebe, até o próximo dia 15 de agosto, as propostas de micro e pequenas empresas que queiram fazer parte das Incubadoras Paulistas. Para o biênio 2009/2010, serão disponibilizados recursos de até R$ 30 milhões tanto para novos projetos quanto para expansão das incubadoras já apoiadas pela entidade. A vigência dos próximos convênios vai de 2 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010.

O objetivo das incubadoras é proporcionar condições necessárias para que as micro e pequenas empresas possam se fortalecer por meio da transferência de conhecimento e de tecnologia de instituições de ensino e de pesquisa, antes de se lançarem no mercado. Além disso, a incubadora oferece capacitação e assistência técnica e gerencial para que os empreendedores possam superar as barreiras dos primeiros anos de atuação.

As empresas instaladas nas incubadoras recebem apoio para aprimoramento na gestão, produção e acesso à inovação tecnológica e aos mercados nacional e internacional por meio do contato com profissionais capacitados. Outra vantagem que oferecem é o maior contato entre empresas, com entidades governamentais, participação em eventos, parcerias, entre outras.

O programa oferece infra-estrutura em espaços físicos individualizados e especialmente projetados para instalação de cada empresa, espaços para uso compartilhado como salas de reuniões, secretaria, showroom, entre outros.

Entre os requisitos para as novas incubadoras está a apresentação de estudos de viabilidade técnica e econômica e, para as já constituídas, demonstrar resultados das empresas já assistidas e plano de negócio para o próximo período, que serão analisados por uma comissão técnica.

Para participar, basta encaminhar proposta seguindo o regulamento que está disponibilizado no portal www.sebraesp.com.br . Para mais informações entrar em contato pelo telefone 0800-570-0800

Pequena empresa mineira cria soluções por radiofreqüência

Da Agência Sebrae de Notícias
A Nibtec, instalada no pólo de eletro-eletrônicos de Santa Rita do Sapucaí (MG), está entre as poucas nacionais a trabalhar com a identificação por radiofreqüência e busca parceiros dispostos a distribuir os produtos - um de controle de acessos em ambientes e outro de controle de ponto de funcionários em empresas.

"A identificação por radiofreqüência é como um código de barras com aplicações mais amplas. Conseguimos reduzir o tamanho dos equipamentos e fazer redes mais inteligentes",afirma o engenheiro em Telecomunicações e empresário Bruno Mecchi Gouvea.

"Nosso próximo lançamento será um sistema de identificação de produtos", adianta Gouvea. Com a novidade, será possível rastrear ítens com até sete metros de distância. "Um lote inteiro de mercadorias pode ser identificado de uma só vez, ao passar por um portal", exemplifica. A solução deverá estar no mercado em cerca de cinco meses.

A empresa acaba de sair da incubadora do Inatel, onde ficou instalada desde a fundação, há três anos. A expectativa para 2008 é de que o faturamento dobre em relação ao 2007.

Contato:Nibtec- (35) 3471-0895

Empresas de TI crescem 40% ao ano em Goiás

Da Agência Sebrae de Notícias

As certificações ISO-14001 e ISO-9001, capacitações e o acesso a crédito e a mercado impulsionaram o trabalho do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL de TI) de Goiânia, no primeiro semestre deste ano. Segundo o consultor do Sebrae Israel Witicovski, gestor do APL de TI, os investimentos do Sebrae/GO e parceiros devem promover a melhoria da gestão e o aumento da produtividade das 800 empresas ligadas ao arranjo na capital do Estado e em Aparecida de Goiânia.

Organizado desde 2004, o APL de TI de Goiânia movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano e gera sete mil empregos diretos, principalmente no desenvolvimento de softwares. Israel afirma que o APL goianiense é referência no Brasil: "regiões metropolitanas do País estão interessadas em conhecer o que fazem as empresas de TI locais aumentarem de 30% a 40% a sua produção e lucro, todos os anos."


Serviço:
APL de Tecnologia da Informação de Goiânia - (62) 3250-2211
Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás) - (62) 3250-2268

Incubadora Guarulhos terá programa para aplicação de tecnologia

Da Agência Sebrae de Notícias
A Incubadora Guarulhos e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançaram nesta quinta-feira (7) o edital do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e à Transferência de Tecnologia (Proeta). O Proeta se destina a estimular a utilização de tecnologias da Embrapa por Empresas de Base Tecnológica (EBT), via convênio com as incubadoras já existentes.

Cinco unidades da Embrapa participam do Proeta: a Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos - SP), a Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza - CE) e três unidades situadas em Brasília - DF: a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a Embrapa Cerrados e a Embrapa Hortaliças.

A Incubadora Guarulhos é a única de base tecnológica do País a ter este convênio de cooperação firmado com a Embrapa. Recentemente, foi considerada a segunda maior do estado de São Paulo. Abriga 42 empresas entre residentes e não residentes, que orienta e capacita por meio de consultorias e cursos oferecidos pelo Sebrae/SP em Guarulhos.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.incubadoraguarulhos.com.br ou pelo telefone: (12) 6457-1861.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Banco do Brasil reabre linha de crédito pagamento do 13º

O Banco do Brasil antecipou para esta terça-feira, dia 5, a reabertura do BB Giro Décimo Terceiro Salário, linha de crédito que oferece capital de giro às empresas para o pagamento do 13º salário dos seus empregados.

O empréstimo é destinado às pessoas jurídicas dos ramos industrial, comercial e de prestação de serviços, de portes diversos, e possibilita o financiamento de até 100% do valor da folha de pagamento, mais os encargos sociais incidentes. Para a atual temporada, o Banco do Brasil oferece prazo de pagamento de até 13 meses e taxas de juros ainda mais competitivas. O empréstimo pode ser contratado até 30 de janeiro de 2009.

Criada para facilitar o cumprimento da obrigação trabalhista, cujo pagamento aos empregados se dá em duas parcelas (a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro), a linha do BB oferece taxas diferenciadas para os clientes que processam a folha de pagamento no banco, proporcionando significativo incremento no volume de negócios realizados. A taxa para as empresas que processam a folha de pagamento no BB é de TR (taxa referencial) acrescida de 1,55% ao mês. Não há limites para o valor máximo do empréstimo, que pode chegar até o valor da folha de pagamento mais os encargos sociais.

A expectativa da instituição é de que o relançamento do BB Giro Décimo Terceiro Salário agora em agosto proporcione maior procura do empréstimo pelas empresas, assim como ocorreu no ano passado, e que o volume de negócios supere o atingido em 2007, que foi de R$ 476 milhões, com mais de 17 mil clientes atendidos.

A expectativa do BB é que ocorra um incremento de 30%, no mínimo, no volume de financiamento das folhas de pagamento das empresas. A antecipação do lançamento da linha facilita o planejamento do pagamento do 13º por parte das empresas e reafirma o compromisso do Banco em sempre colocar no mercado produtos e serviços alinhados às necessidades dos seus clientes.

Favelas da Zona Sul do Rio ganham curso de empreendedorismo

Vocação turística e proximidade com dois dos mais conhecidos bairros da Zona Sul carioca. Esse é o norte do Curso de Empreendedorismo que começou esta manhã, reunindo moradores das comunidades do Pavão/Pavãozinho e Cantagalo. Para o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, a capacitação de profissionais nos mais diversos setores e cursos como esse poderão transformar a realidade de toda uma região.

Na primeira aula, a campeã de Natação, Samanta Magalhães, e o oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), escritor e ex-menino de rua, Carlos Roberto dos Santos, o "Carlinhos Pró-Menor", passaram suas experiências aos alunos. Os dois reforçaram a idéia da necessidade de se criar uma rede integrada de moradores, tendo em vista o desenvolvimento de projetos que atraiam público e levem mais oportunidades a todos.

- O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem sido importante por abrir novas oportunidades a todos vocês, com a construção de ruas, que permitirão o acesso do público. Depende agora de cada um olhar ao redor e ver o que pode ser estimulado - comentou a nadadora.

Através de suas experiências de sucesso os dois palestrantes reiteraram a importância de se criar uma rede forte, unindo todos em prol da melhoria da qualidade de vida coletiva. Como o foco da comunidade tem sido o segmento de turismo, ambos alertaram que é hora de cada um buscar conhecer a realidade da região, sua história, as oportunidades artísticas e culturais existentes e transformar isso em um grande produto acessível a todos os visitantes.

- Nasci em Minas Gerais e, ainda criança, fui entregue para ser criado por uma mulher nas palafitas da Favela Nova Holanda, em Bonsucesso. Fui menino de rua e passei 18 anos da minha vida na antiga Fundação de Bem-Estar do Menor (FEBEM), mas soube vislumbrar a vida além daquilo que passava. O empreendedor precisa planejar seu futuro e correr atrás das oportunidades - frisou Carlinhos Pró-Menor.

O Curso de Empreendedorismo faz parte do trabalho social das obras do PAC na região e conta com a parceria do Sebrae na formação dos novos empreendedores. Ele foi escolhido pela própria comunidade, que espera incluir o complexo de favelas no roteiro turístico da Zona Sul, oferecendo aos visitantes não apenas opções de hospedagem e alimentação, mas também exposição de quadros e esculturas, espetáculos de samba e dança de salão e uma visita guiada ao morro que possa explicar a origem da favela centenária e os desafios de sua arquitetura.

- Nós do governo estamos aplaudindo essa iniciativa dos moradores, que reconhecem a importância histórica da comunidade e as possibilidades que poderão surgir através desses cursos e dos projetos de criação de cooperativas em vários setores. Vamos oferecer as ferramentas necessárias para que eles possam transformar essa parte da cidade em áreas de grande interesse cultural e artístico para toda a população - concluiu o secretário de Habitação, Noel de Carvalho.

O Curso de Empreendedorismo acontece às quartas-feiras, às 9h30, no auditório do Solar Meninos de Luz, na Rua Saint Roman, 136, em Copacabana.

O trabalho das incubadoras em números

As empresas de incubadoras e parques tecnológicos geram 33 mil postos de trabalho diretos

O faturamento estimado das empresas graduadas de incubadoras é de R$ 1,6 bilhões

O faturamento das empresas incubadas chega a R$ 400 milhões

100% dos municípios brasileiros com mais de 1 milhão de habitantes possui uma incubadoras e/ou parque tecnológico

64% dos municípios com menos de 1 milhão e mais de 300 mil habitantes possui uma incubadora e/ou parque tecnológico

20% dos municípios com mais de 50 mil e menos de 300 mil habitantes possuem uma incubadora e/ou parque tecnológico

88% das incubadoras priorizam o desenvolvimento econômico regional

97% das incubadoras priorizam o incentivo ao empreendedorismo

33% dos CEFETs possuem uma incubadora

33% dos finalistas do Prêmio de Inovação Tecnológica da Finep nos últimos 3 anos nas categorias produto, Processo e pequena Empresa nasceram em incubadoras

O Brasil tem hoje 46 publicações lançadas na área de incubadoras, parques tecnológicos e empreendedorismo inovador

84% das incubadoras priorizam a geração de empregos

O Brasil possui hoje 2800 empresas incubadas

A taxa de mortalidade das empresas nascidas em incubadoras fica abaixo de 20%, contra 49% das não nascidas em incubadoras

Nos últimos 20 anos, foram aplicados cerca de R$ 150 milhões nas incubadoras pelo poder público e entidades privadas

Por ano, são gerados cerca de R$ 400 milhões em impostos pelas empresas graduadas em incubadoras

O custo de implantação e operação de incubadoras e parques tecnológicos no Brasil ao longo dos últimos 20 anos foi de R$ 430 milhões

Existem cerca de 400 incubadoras de empresas, hoje, no Brasil

Mais de 40% das universidades federais do país têm uma ou mais incubadoras

As 25 unidades da Federação possuem incubadoras

16 das 20 melhores universidades públicas do país contam com incubadoras de empresas e 11 estão vinculadas a projetos de parques tecnológicos

Mortalidade menor de empresas geradas em incubadoras

Estatísticas de incubadoras americanas e européias indicam que a taxa de mortalidade entre empresas que passam pelo processo de incubação é reduzida a 20%, contra 70% detectado entre empresas nascidas fora do ambiente de incubadora. No Brasil, estimativas já apontam que a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas que passam pelas incubadoras também fica reduzida a níveis comparáveis aos europeus e americanos. Para as nascidas fora do ambiente de incubadora, o SEBRAE aponta uma taxa de mortalidade de 80% antes de completarem o primeiro ano de funcionamento.

Se incluem no quadro de entraves ao surgimento de novas empresas, a capacidade gerencial dos empresários e o difícil acesso a tecnologias para a inovação em produtos e em processos de produção. As incubadoras de empresas contribuem para a solução dessas dificuldades.

As incubadoras também podem minimizar os efeitos nocivos de outros problemas, e certamente maximizam a utilização dos recursos humanos, financeiros e materiais de que dispõem os micro e pequenos empresários, contribuindo para a sobrevivência das empresas que passam pelo processo de incubação. Além disso, estimulam o empreendedorismo e divulgam a possibilidade de se criar um negócio próprio, com chances reais de êxito, e como opção à busca de empregos.

Para uma cidade ou região, os benefícios decorrentes da instalação de uma incubadora são muitos. Ocorre a mobilização e a coordenação de recursos locais já disponíveis e o surgimento de novos negócios. Quanto ao aumento do número de postos de trabalho, ainda que empresas intensivas em tecnologia absorvam pequenos contingentes de mão-de-obra, a longo prazo, caso sejam bem sucedidas, acabam por gerar empregos diretos e indiretos.

Dados do SEBRAE mostram que as micro, pequenas e médias empresas constituem cerca de 98% das empresas existentes empregam 60% da população economicamente ativa e geram 42 % da renda produzida no setor industrial, contribuindo com 21 % do Produto Interno Bruto.

O trabalho das incubadoras

As incubadoras são mecanismos utilizados para promover e estimular a criação de micro e pequenas empresas. Contribuem para o desenvolvimento sócio econômico, na medida em que são potencialmente capazes de induzir o surgimento de unidades produtivas.

As micro e pequenas empresas que surgem no mercado sem contar com o apoio das incubadoras têm menores chances de incorporar inovações em seus processos de produção ou de prestação de serviços. Os micro e pequenos empresários, de modo geral, têm seu tempo consumido pelo trabalho cotidiano e rotineiro, enfrentam dificuldades financeiras, contam com um quadro de recursos humanos diminuto, muitas vezes recrutado na própria família, quase sempre sem especialização e capacitação para incorporar inovações à empresa.

Comparado a essa situação, o ambiente de uma incubadora é um habitat mais que desejável para as empresas nascentes, considerando que, além do apoio técnico e econômico, há sinergia criada pela concentração de empreendedores que têm como meta o sucesso empresarial.

Incubadoras de Empresas - Tipos

Basicamente, existem três tipos de incubadoras: As de base tecnológica - que abrigam empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, nos quais a tecnologia representa alto valor agregado;

As de setores tradicionais, que abrigam empresas ligadas aos setores tradicionais da economia, as quais detém tecnologia largamente difundida e queiram agregar valor aos seus produtos, processos ou serviços por meio de um incremento em seu nível tecnológico;

As mistas, que abrigam empresas de base tecnológica e tradicional, mas apóiam também empresas dos setores culturais, artesanato, cooperativas, agronegócios, entre outras.

Apesar de 70% dos negócios do setor ainda serem gerados pelas empresas de base tecnológica, começam a surgir novas categorias de incubação como Social e Cultural, elevando o crescimento do movimento e ampliando, inclusive, para mais de 300% o aumento do número de incubadoras nos últimos cinco anos.

Incubadoras de Empresas - Histórico

O modelo de incubação de empresas como conhecemos hoje surgiu em 1959 em Nova Iorque (EUA), quando uma das fábricas da Massey Ferguson fechou, deixando centenas de desempregados. O comprador das antigas instalações, Joseph Mancuso, resolveu sublocar o espaço para pequenas empresas iniciantes, oferecendo uso de equipamentos e serviços, como secretaria, contabilidade, vendas e marketing. Uma das primeiras empresas instaladas foi um aviário, o que conferiu ao prédio a designação de “incubadora”.

É interessante saber que, em 1937, mesmo antes da instalação do Parque, a Universidade apoiou os fundadores da Hewlett Packard, que eram alunos recém graduados. Receberam auxílio para abrir uma empresa de equipamento eletrônico, receberam bolsas e tiveram acesso ao laboratório de rádio comunicações da Universidade.

Nos anos 70, na região do Vale do Silício, nos Estados Unidos, as incubadoras apareceram como meio de incentivar universitários recém-graduados a disseminar suas inovações tecnológicas e a criar espírito empreendedor. O mecanismo, então ali criado, se traduziu em oportunidade para esses jovens iniciarem suas empresas, através de parcerias, junto a uma estrutura física que oferecia assessoramento gerencial, jurídico, comunicacional, administrativo e tecnológico para amadurecerem seus negócios nascentes. Essa estrutura ganhou o nome de incubadora de empresas.

Com a criação da ParqTec – Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos, em dezembro de 1984, começou a funcionar a primeira incubadora de empresas no Brasil, a mais antiga da América Latina, com quatro empresas instaladas, sendo que nessa década quatro incubadoras foram constituídas no país, nas cidades de São Carlos (SP), Campina Grande (PB), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro.